Os servidores da carreira de Tecnologia Militar no Rio Grande do Sul aprovaram a contraproposta do governo durante uma assembleia geral realizada na tarde de quinta-feira, 8 de agosto. A reunião virtual foi organizada pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS).
A nova proposta, apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na sexta-feira anterior, prevê um reajuste salarial de 9% em 2025 e 5% em 2026. No entanto, os servidores identificaram a necessidade de corrigir alguns erros nas tabelas apresentadas, especialmente no que diz respeito ao aumento mínimo de 5% em 2026 e nos steps.
Os participantes da assembleia enfatizaram a importância de manter a mobilização e a pressão sobre o governo para garantir a reestruturação das carreiras. O Sindiserf/RS planeja agendar uma reunião com os servidores da CTM e membros do Departamento Pessoal Civil dos Órgãos Militares (DOMC) da Condsef/Fenadsef para continuar o debate sobre a reestruturação das carreiras, que deve começar em setembro, segundo o MGI.
Durante a assembleia, foi destacada a necessidade de corrigir os equívocos nas tabelas de reajuste e a importância de uma reestruturação efetiva das carreiras. Os servidores ressaltaram que a mobilização contínua é crucial para alcançar esses objetivos.
A secretária-geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch, conduziu a assembleia e sublinhou a importância de lutar pela valorização das carreiras. Ela criticou a fragmentação do Serviço Público e destacou que a reivindicação do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) é justa, mas não deve prejudicar a carreira de Tecnologia Militar.
Eleandra também enfatizou que a mobilização dos servidores é essencial para garantir que as reivindicações sejam atendidas. Segundo ela, apenas a pressão da base pode assegurar que novas propostas sejam apresentadas e que índices melhores sejam alcançados.
O assessor jurídico do Sindiserf/RS, Marcelo Garcia Cunha, acompanhou a assembleia e reforçou a importância de manter a mobilização e a pressão sobre o governo para garantir a reestruturação das carreiras e a correção dos equívocos nas tabelas de reajuste.
A assembleia concluiu com um chamado à ação contínua e à mobilização dos servidores para garantir que as reivindicações sejam atendidas e que a reestruturação das carreiras seja efetivamente implementada.