Para Braulio Henrique Dias Viana, produtividade não é correr mais; é coordenar prioridades, ritmos e decisões para que o trabalho certo aconteça no momento certo. Se o seu objetivo é entregar valor com menos desgaste e pensar com mais clareza e foco, continue a leitura e descubra como gerenciar seu tempo e ser mais produtivo.
Fundamentos: Tempo como ativo financeiro
Tempo é capital. Cada reunião, aprovação e reentrada na tarefa custa margem e moral de equipe. Liste objetivos do trimestre e traduza-os em compromissos semanais verificáveis. Bloqueie janelas para trabalho profundo, agrupe temas afins e elimine alternâncias desnecessárias entre contextos. Segundo Braulio Henrique Dias Viana, calendário é expressão da estratégia: se o que importa não aparece na agenda, não vai acontecer.
Prioridades e planejamento em dois horizontes
Trabalhe com duas lentes. No horizonte trimestral, defina resultados esperados e indicadores que mostram avanço. No horizonte semanal, selecione entregas que puxam esses resultados e estime o esforço real. Reserve de 60% a 70% da capacidade para o planejado e deixe o restante para imprevistos. Essa folga evita promessas irrealistas, protege qualidade e reduz urgências artificiais. Equipes que planejam com realismo cumprem mais e melhor.

Ferramentas e rituais que liberam foco
Escolha poucos instrumentos e use-os bem. Um quadro de fluxo simples (entrada, em progresso, revisão e concluído) dá visibilidade e reduz reuniões desnecessárias. Instale três ritos leves: alinhamento de prioridades no início da semana, checkpoint breve no meio para destravar bloqueios e fechamento na sexta com aprendizados e ajustes. Como destaca Braulio Henrique Dias Viana, a constância nesses ritos cria previsibilidade sem engessar e diminui a dependência de “heróis” para salvar o cronograma.
Agenda de líderes: Menos variabilidade, mais decisão
Líderes multiplicam ou drenam tempo da organização. Padronize janelas fixas para decisões recorrentes (contratações, aprovações de verba, priorização de backlog) e concentre análise prévia em documentos claros e curtos. Reuniões começam com objetivo explícito e terminam com responsáveis, prazos e critérios de sucesso. Ao cortar convites por educação e evitar debates sem dados, a liderança devolve horas para execução e aprendizado.
Métricas que realmente importam
Produtividade se sustenta em números que mudam comportamento. Acompanhe tempo de ciclo por tipo de entrega, taxa de retrabalho, percentual de trabalho profundo protegido, compromissos cumpridos vs. prometidos e satisfação do cliente interno. Sob a visão de Braulio Henrique Dias Viana, poucas métricas, medidas do mesmo jeito toda semana, valem mais do que painéis lotados: elas revelam gargalos, orientam contramedidas e mostram se a cadência está saudável.
Fluxo de comunicação: Clareza que evita retrabalho
Comunique por canais definidos e evite pular níveis sem necessidade. Padronize pedidos com contexto, objetivo, critério de aceite e prazo realista. Respostas seguem o mesmo padrão: o que será feito, por quem, até quando. Documente decisões em espaço único, facilmente buscável. A clareza reduz mal-entendidos, encurta loops de feedback e impede que tarefas “voltem” por expectativas implícitas.
Pessoas e energia: Desempenho que se sustenta
Produtividade sem saúde não dura. Bloqueios para pausas curtas, alternância entre trabalho focado e colaboração e respeito aos horários combinados protegem a energia do time. Peça estimativas com margem de segurança e aceite que complexidade traz incerteza. Equipes descansadas cometem menos erros, aprendem mais rápido e entregam com consistência, o que, no fim, favorece caixa e reputação.
Encerramento: Tempo como vantagem competitiva
Empresas vencedoras tratam a semana como um produto em melhoria contínua. Quando prioridades ficam visíveis, rituais sustentam ritmo, métricas expõem gargalos e a comunicação elimina retrabalho, o resultado aparece de forma estável. Como pontua Braulio Henrique Dias Viana, gestão do tempo é a arte de dizer “sim” ao essencial e “não” ao que não move cliente e caixa.
Autor: Zusye Pereira
