Lawrence Aseba Tipo, médico urologista que atuou no Hospital Heliópolis, Zona Sul de São Paulo, tem destacado o tratamento de condições urológicas graves e complexas. A cirurgia urológica é muitas vezes vista como a última opção de tratamento para problemas no trato urinário ou nos órgãos reprodutores masculinos. No entanto, a decisão de realizar uma intervenção cirúrgica depende de uma série de fatores, incluindo a gravidade da condição, a resposta ao tratamento conservador e a qualidade de vida do paciente.
Este artigo explora quando a cirurgia se torna necessária para tratar distúrbios urológicos. Entenda mais sobre o assunto!
Quais são as condições urológicas que exigem cirurgia?
A cirurgia urológica se torna necessária quando os tratamentos convencionais falham em resolver o problema. Como Lawrence Aseba explica, casos de cálculos renais grandes ou recorrentes frequentemente exigem intervenção cirúrgica, especialmente quando os cálculos não podem ser expelidos naturalmente pelo corpo. Nesses casos, procedimentos como a litotripsia, que fragmenta as pedras, ou a nefrectomia parcial, podem ser indicados para evitar danos permanentes aos rins.
Outro exemplo de condição que pode exigir cirurgia é o câncer urológico, como o câncer de próstata, bexiga ou rim. Quando detectado em estágios avançados ou quando o tumor não pode ser tratado apenas com quimioterapia ou radioterapia, a cirurgia se torna essencial para remover o tumor ou até o órgão afetado. A decisão de operar nestes casos é cuidadosamente ponderada, levando em consideração o tipo de câncer, a localização e o estado geral de saúde do paciente.

Quando a cirurgia é preferida em relação a outros tratamentos?
Em muitas situações, a cirurgia pode ser preferida em relação a outros tratamentos devido à sua eficácia e à necessidade de resultados rápidos. No caso de doenças como a hiperplasia prostática benigna (HPB), que pode causar dificuldade urinária severa, a cirurgia, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP), é uma solução eficaz quando os medicamentos não oferecem alívio adequado. A cirurgia proporciona um alívio imediato dos sintomas, que pode ser mais difícil de alcançar com tratamentos não invasivos.
Em outros casos, como infecções urinárias recorrentes ou problemas de incontinência urinária, a cirurgia também pode ser a melhor opção quando outras intervenções não surtiram efeito. Lawrence Aseba Tipo destaca que, para esses pacientes, a cirurgia pode devolver a autonomia e confiança no dia a dia, tornando-se, portanto, uma solução viável quando as alternativas falham.
Quais são os riscos e benefícios da cirurgia urológica?
Conforme Lawrence Aseba explica, entre os riscos, estão infecções, hemorragias e complicações anestésicas. No entanto, os benefícios da cirurgia, especialmente em condições graves, geralmente superam esses riscos. A remoção de tumores malignos, o alívio de sintomas urinários severos ou a prevenção de danos irreversíveis aos rins são alguns dos benefícios que podem justificar a escolha pela cirurgia.
Ademais, a cirurgia urológica tem se modernizado nos últimos anos, com técnicas minimamente invasivas que reduzem significativamente o tempo de recuperação e os riscos. Procedimentos como a cirurgia robótica para câncer de próstata ou a cirurgia laparoscópica para remoção de cálculos renais oferecem resultados igualmente eficazes com menos dor e cicatrização rápida. Com o avanço da tecnologia, as chances de complicações diminuem e os benefícios tornam-se mais evidentes para os pacientes que necessitam de intervenções urológicas.
Em resumo, a cirurgia urológica é necessária quando as condições do paciente não podem ser tratadas adequadamente por métodos menos invasivos, como medicamentos ou terapias. Lawrence Aseba Tipo, um urologista experiente, enfatiza a importância de avaliar cada caso individualmente, considerando a gravidade da condição e os benefícios da cirurgia.
Casos como cálculos renais grandes, câncer urológico e doenças prostáticas avançadas são exemplos de situações em que a cirurgia pode ser o tratamento mais eficaz. No entanto, a decisão de seguir por esse caminho deve ser feita com cuidado e em conjunto com o médico especialista.
Autor: Zusye Pereira